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8.7.11

Bocalom e Normando Sales, casamento de raposas



Tião Bocalom é o protótipo político “olho grande”, conheço sua história e não de hoje,  na verdade desde de 1993  quando tornou-se prefeito da recém criada Acrelândia, vem demonstrando uma postura gananciosa  e individualista. Nos dois primeiros mandatos foi um administrador bem visto pela população e por alguns setores da política acreana, mas isso se explica, Acrelândia era um município novo, com uma população constituída, principalmente por produtores rurais, os quais muitas vezes estavam alheios ao vai e vem da política estadual e até local.

No entanto, se esperava que com o amadurecimento político Tião Bocalom mudasse sua postura retrograda e desprovida de solidariedade e focasse suas decisões no bem estar do grupo. Mero engano, o efeito foi ao reverso e o que poderia ser um interesse coletivo cedeu lugar a vaidade, principalmente depois do resultado da eleição de 2010, onde se acercou do primeiro colocado a governador, Tião Viana. Bocalom passou a se considerar o redentor do Estado do Acre e aonde quer que vá deixa bem claro que se constitui uma das poucas oportunidades, viáveis, para interromper o projeto da FPA. O que ele não compreende é que o dito projeto já está tão defasado que não necessita de nenhum ”iluminado” para demolí-lo de vez, prova disso é a diferença de votos entre os dois primeiros colocados e ratifico novamente que se fosse Márcio Bittar, o oponente da Frente Popular, hoje teríamos posto um fim nos ditadores modernos que conspurcam a política acreana.

Se tratando de Normando Sales, essa velha raposa não desiste nunca, nem depois de sucessivas tentativas frustradas de se eleger a algum cargo, se conscientiza que não tem mais nenhum peso no cenário político do Acre. Não consegue se desvencilhar dessa postura fantasiosa, idealizada por ele mesmo, de que sempre é injustiçado e perseguido. Mas fica a pergunta, quem teria interesse em perseguir Normando Sales, já que não passa de um peso morto? Agora o que não consigo entender é esse súbito interesse por Bocalom, porque depois do longo e insidioso casamento político, passaram a discordar em muitos aspectos e até bem pouco tempo atrás não se bicavam, justamente por divergirem em decisões internas do PSDB.

Quanto a Marcio Bittar, o conheço bem de perto, um cidadão de bem, justo, honesto e de caráter, é um dos poucos políticos que vi, até hoje, que só se compromete com o que pode cumprir, além de ter um senso de lealdade e companheirismo muito aguçado, prova disso é sua atitude em relação a Tião Bocalom e a pré candidatura à prefeitura da capital, confesso que nesse amplo espectro da política jamais havia visto atitude tão nobre, com uma conotação em prol de um bem comum tão marcada, que esse comportamento sirva de premissa para os políticos egocêntrico, que não vêem nada mais além do que os limites do seu próprio umbigo.

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