Jean Freire: "o que penso sobre Aquiles"

Há uns dois meses também postei o que penso a respeito do Aquiles no link à seguir. http://jeanfreire.blogspot.com/2011/09/carta-ao-aquiles.html. Como nunca divulguei esse endereço vou fazê-lo aqui.

Domingo, 11 de setembro de 2011

Carta ao Aquiles

Prezado “Aquiles”,

Definitivamente você é uma incógnita, a ponto de sobrar conjecturas em busca de descobrir sua “razão social”, afinal seu “nome fantasia” é conhecido: Aquiles. Até pra quem não participa ativamente ou nada tem a ver com a política tarauacaense acaba sobrando. Há cerca de dois meses Eu estava em casa, meu telefone toca e do outro lado da linha me disseram: - Fala Aquiles. E eu fiquei surpreso, sem entender o que estava acontecendo. Novamente o interlocutor afirmara: - Você é o Aquiles. E mais uma vez continuei sem entender.

Meu amigo começou a me explicar do que e de quem se tratava. Afinal em Tarauacá, o único Aquiles que eu conhecia era o Sr. Aquiles Prado; Aquiles era o homem que estava jogando farinha no ventilador, uma espécie de delator dos bastidores da terra do abacaxi grande. O homem que estava tornando público o que era restrito a meia dúzia de pessoas. Até então desconhecia a existência de seu blog. Como leitor voraz que sou, comecei a acompanhar seu blog.

Comecei enxergar as tintas de alguém antenado à política. E que sabe escrever, usa ideias concatenadas. Dotado de aguçado senso crítico. Não escrevo tão bem e nem escrevo sobre política, e essa política apequenada, mesquinha, é um assunto que me apetece; minha escrita é adstrita à cultura, não escrevo sob o véu do anonimato por não ter nada a esconder. Não tenho os mesmos recursos dialéticos usados por Aquiles pra combater quem quer que seja. Gosto de escrever coisas amenas.

Há poucos dias estive em Tarauacá e algumas pessoas também me perguntaram se eu era Aquiles. Ao ponto de ligarem para minha mãe e perguntarem se o Aquiles já havia ido embora? Recebi uma ligação preocupada dela. Afirmo em público o que disse a ela: não sou o Aquiles.

Não há de ser eu o Aquiles. Vamos lá. Aquiles é fã de carteirinha de Vando Torquato. Confesso que em minha adolescência já o tive como referência. Atualmente não nutro nenhuma simpatia pelo mesmo. Aquiles “detona” com a Professora Marilete. Não tenho nada contra a pessoa dela. Acredito que muito do que falam dela é o prejuízo de terem perdido o osso. Aquiles demonstra conhecer como ninguém os bastidores da política tarauacaense, super informado.

Ao contrário dele, não tenho essa rede de contatos e informações, não disponho do tempo necessário para ficar garimpando “notícias”. Aqui e acolá percebo que a saída de Vando Torquato trouxe algum prejuízo a Aquiles. Maquiavel disse que “os fins justificam os meios”. Nem sempre. Falar o que pensa sob o anonimato ou utilizando pseudônimos não concebo como ético. Os anos de chumbo já passaram, não há mais a necessidade de se expressar de tal forma. A Constituição de 1988 consagrou a liberdade de expressão. Mas condena o anonimato. Afinal no anonimato é possível denunciar quem quer que seja sem o ônus da prova. E como princípio, acredito que só posso falar ou escrever o que tenho capacidade de sustentar.

Ah! Ia esquecendo, pelo menos temos algo em comum, torcemos pelo Vasco da Gama!

Jean Freire.